0 O Sangue pode ser usado para recarregar baterias?


Imagine circular pelas ruas da cidade dirigindo um carro movido a sangue. Ou então, tente visualizar um smartphone cuja bateria possa ser recarregada com suor. As ideias podem parecer improváveis ou meros relatos de obras de ficção, mas acredite: caso uma teoria em estudo no Japão e nos EUA seja confirmada, poderemos ter no futuro baterias humanas.

A proposta é bastante curiosa e já havia sido explorada, de maneira cômica e trash, no cinema com o filme “Carro a Sangue”. Entretanto, o grupo de pesquisa que lidera o projeto estima ter em mãos uma teoria consistente que comprova essa possibilidade. Logicamente, não estamos falando de ligar uma sonda nas veias para extrair sangue e alimentar um motor. A proposta é bem mais sutil do que pode parecer.

 

O sangue humano tem poder

Os trabalhos que levam a essa possibilidade estão centralizados em dois grupos de pesquisa. O primeiro deles é o Panasonic’s Nanotechnology Research Laboratory, no Japão, e o segundo é o Rensselaer Polytechnic Institute, localizado nos EUA. Ambos têm teorias similares sobre a utilização do sangue como fonte de energia, porém divergentes em alguns pontos técnicos.



A proposta do grupo japonês é retirar eletricidade da glicose do sangue, gerando uma energia de até 100 W. Mas como isso seria possível? A explicação ainda está apenas no campo teórico, mas a ideia é conseguir com que um dispositivo imite o funcionamento do corpo humano.

Um dos elementos que podem ser encontrados no sangue humano é a glicose. 
Quando em contato com a célula, a substância passa por um processo de respiração celular. O resultado disso é a geração de moléculas de ATP (trifosfato de adenosina), responsáveis por armazenar energia. Essa energia pode ser mensurada em watts, ou seja, transformada numa medida utilizada nos gadgets do dia a dia.

Como o corpo humano está em constante movimento, não é possível retirar energia do organismo para alimentar baterias externas sem que isso resulte em problemas de saúde a quem se submete à experiência. Contudo, os cientistas trabalham no desenvolvimento de bionanobaterias, dispositivos portáteis que auxiliariam nesse processo e permitiriam que alguns aparelhos pudessem ser recarregados junto ao corpo.

“É como o metabolismo do alimento. O corpo humano pode processar a glicose e obter energia. Quando ela é oxidada, os elétrons podem ser retirados”, explica Kazuo Eda, coordenador do trabalho. Em outras palavras, é como se a bateria fosse movida a açúcar, mas tivesse um funcionamento similar ao do corpo humano.



Fina e flexível como uma folha de papel

 
(Fonte da imagem: Rensselaer/Victor Pushparaj)

A teoria desenvolvida pelo grupo norte-americano segue basicamente a mesma linha de raciocínio. Em vez de utilizar os íons de lítio que compõem uma bateria AA, a proposta é lançar mão de um dispositivo flexível e fino, como uma folha de papel, e que pode ser recarregado com sangue ou suor.

O projeto do Rensselaer Polytechnic Institute foi apresentado ao mundo pela primeira vez em 2007, na edição de 13 de agosto da Proceedings of the National Academy of Sciences. A biobateria, que funciona com fluidos corpóreos, pode ser movida até mesmo a lágrimas ou urina.

A nova bateria é 90% feita de celulose, mesmo polímero que compõe o papel. Os outros 10% são feitos de nanotubos de carbono alinhados, o que garante ao dispositivo a cor preta e a capacidade condutora. O resultado de tudo isso é uma bateria ideal para utilização em aplicações médicas.

Para que utilize a energia dentro do corpo humano, a bateria, também chamada de papel nanocomposto, precisa ser ingerida. Já para utilizações fora do corpo humano, os cientistas encharcam o papel com fluído iônico, uma espécie de sal em forma líquida, proporcionando assim os eletrólitos.



Podendo fornecer energia para implantes médicos, como próteses, marca-passos e corações artificiais, a bateria pode ser aglomerada em várias folhas, se encaixando facilmente sob a pele sem causar desconforto para o usuário. Outra vantagem está nas temperaturas suportadas pelo líquido iônico: desde –73 °C até 148 °C. Com alta resistência e pouco peso, a bateria poderia ser utilizada na fabricação de automóveis e até mesmo aviões.

Apesar das teorias promissoras, ainda não há uma previsão concreta de quando tecnologias como essas poderão de fato ser colocadas em prática. Contudo, a melhor resposta para a pergunta do título deste artigo é que é verdadeira a possibilidade, ao menos em teoria, de termos o sangue humano como fonte de energia para baterias. Se a prática poderá comprovar isso, só o tempo poderá responder.


fonte: baixaki

0 O que aconteceria com o mundo se a internet acabasse?





Para quem tem acesso ilimitado à internet, ficar alguns minutos sem poder se conectar pode ser uma verdadeira tortura. O tempo não passa, as alternativas offline não parecem tão interessantes e até que você encontre outra atividade e se esqueça de que está isolado do mundo virtual, muitos momentos angustiantes já terão se passado.
Imagine então, que da noite para o dia, a internet deixe de existir. O que você faria sem ter acesso a nenhum dos seus sites favoritos? Como você se comportaria sem poder acessar documentos, fazer compras com cartão de crédito ou nem sequer saber qual é a previsão do tempo para amanhã?


Uma cidade do Canadá experimentou no último mês uma experiência nada agradável como essa. Devido a uma falha em um satélite, algumas localidades próximas a Quebec ficaram sem acesso à internet. O caos na região foi muito além de protestos de usuários revoltados por não poderem atualizar seus perfis em redes sociais.



Uma ilha cercada de ilhas por todos os lados



O primeiro problema percebido na cidade foi a falta de acesso à internet. Sem comunicação, o problema se estendeu para os telefones, que de uma hora para outra, ficaram mudos. Como se comunicar com seus amigos e perguntar se está tudo bem, quando tanto a internet quanto os telefones não estão funcionando?
As transmissões de rádio poderiam ser uma alternativa. Contudo, com a maioria das emissoras utilizando um padrão digital e transmissões via satélite, a opção foi rapidamente descartada. Em uma grande cidade, a falta de acesso a serviços como corpo de bombeiros, polícia ou hospitais pode criar um caos de proporções gigantescas.




É hora de sair daqui



Você se dá conta que a situação pode ser mais grave do que imagina. Sair da cidade passa a ser uma das alternativas a ser considerada. Porém, sem informações sobre o tempo em outras cidades, os aeroportos são fechados e não têm pousos e decolagens liberados. Afinal, todos os instrumentos operam baseados em informações disponibilizadas via satélite.
Sair da cidade por via terrestre poderia ser outra opção. Entretanto, a menos que você tenha dinheiro em espécie disponível, pagar passagens de ônibus ou mesmo abastecer o tanque do seu veículo com cartão de crédito ou débito são soluções fora de cogitação. Sacar dinheiro em caixas eletrônicos, com sistemas fora do ar, também é outra hipótese que você pode descartar.



Em estado de sítio



No Brasil, em caso de situações extremas, o Governo Federal pode decretar estado de sítio. Trata-se de uma medida provisória, válida por 30 dias e passível de ser prorrogada sucessivas vezes, que dá aos poderes o direito de tomar atitudes que limitem a liberdade dos cidadãos, como obrigação de residência em determinado local ou evacuação de cidades inteiras.




Obviamente, quando foi elaborada, a legislação não previa um caos advindo da falta de internet. As situações descritas são utilizadas com mais frequência em cidades vítimas de desastres naturais ou, como ocorre em outros países, em caso de declaração de guerra.
Entretanto, em uma situação como essa o Governo Federal, bem como as forças armadas e tropas de paz internacionais, muito provavelmente seriam deslocados para auxiliar no suporte à população, reestabelecendo, ainda que de forma precária, serviços essenciais para a manutenção da vida em sociedade, como hospitais, energia elétrica e saneamento básico.



Necessidades básicas



Um dos maiores problemas que pode ser ocasionado pela falta de internet é, sem dúvida, a maneira como as transações financeiras acontecem. Ainda que você evite ao máximo utilizar o sistema bancário, muito provavelmente o seu salário é depositado em uma conta bancária. Sem acesso a nenhum tipo de sistema, tanto a transferência do dinheiro por parte da empresa, quanto o pagamento dos valores feito pelo banco ficam prejudicados.
Sem dinheiro em espécie para sobreviver, supermercados, postos de gasolina, restaurantes e quaisquer outros estabelecimentos comerciais passam a ser meros depósitos, sem muita utilidade para os consumidores. Por outro lado, itens de primeira necessidade muito provavelmente devem ter o seu valor aumentado, passando a valer como moeda de troca em diversas situações.



Tudo como era antigamente: será mesmo?



Há pelo menos 20 anos era possível buscar, de uma hora para outra, alternativas para fazer com que tudo continuasse funcionando mesmo com interrupções de sinal de internet. Contudo, com o passar do tempo, cada vez mais nos tornamos dependentes dessa forma de integração, de maneira que se torna praticamente impossível mudar os rumos em questão de instantes.





Obviamente, com muitas dificuldades, em questão de dias seria possível começar a fazer alguns serviços voltarem ao normal. Os usuários mais velhos, aqueles acima dos 30 anos, ainda devem se lembrar do tempo em que muitas coisas podiam ser feitas apenas pessoalmente, o número de informações era mais escasso e que os computadores não eram regra, mas exceção no cotidiano da população.
Todavia, para os usuários mais novos, que cresceram tendo a internet como uma das referências mais importantes para entrar em contato com o mundo exterior, a adaptação certamente seria mais lenta e muitos teriam que reaprender a fazer de forma manual funções que hoje podem ser executadas em questão de minutos.



Soluções em caso de emergência





O fato ocorrido no Canadá dificilmente aconteceria em larga escala no planeta. Afinal, inúmeros satélites monitoram regiões específicas do mundo e, com algum tempo, os objetos em órbita que estivessem funcionando poderiam ser direcionados para suprir demandas maiores em outros pontos do mundo. Contudo, o transtorno serve como alerta sobre como proceder em casos extremos de ausência completa de contato com redes de comunicação.


Os planos de contingência e sobrevivência adotados em caso de guerra, quando as comunicações costumam ser um dos primeiros serviços prejudicados, se mostram eficientes até certo ponto, pois presumem que, em algum lugar do planeta, ainda que distante, haverá condições satisfatórias de ao menos enviar e receber mensagens.


Invenções mais antigas como o código morse, por exemplo, poderiam ser utilizadas em situações como essa. O problema maior seria encontrar pessoas capacitadas a operar equipamentos assim. Você já imaginou como seria a sua vida sem o acesso a nenhum dos serviços online que conhece hoje?


Fonte: Baixaki

0 Google lança campanha para promover a segurança on-line



O Google, em parceira com o Citizens Advice Bureau (CAB), um site independente voltado para a assegurar informações confidenciais, vai lançar uma campanha para promover a segurança on-line dos internautas. O objetivo é capacitar os usuários a resolver problemas e tomar decisões corretas sobre o uso da internet.

Segundo o jornal britânico Telegraph, as duas organizações irão incentivar os usuários a adotar métodos mais seguros durante a navegação na web como ter senhas mais complexas e desligar os computadores após usá-los. A campanha ainda vai se focar no bloqueio a sites pornográficos para crianças e o uso de "cookies" nos navegadores.

"A informação é uma ferramenta poderosa para evitar problemas que envolvam segurança, dados pessoais e roubo de identidade. Estas estão entre as principais preocupações das pessoas ao usar internet", afirma Gillian Guy, presidente-executivo do CAB.

Para ajudar os internautas, o Google e o Citizens Advice Bureau publicaram cinco dicas para se manter seguro em ambiente on-line:


1. Escolha uma senha forte como, por exemplo, uma frase de música, filme ou jogo favorito. Em seguida, use números, símbolos e letras para recriá-lo. Quanto mais incomum for a frase, melhor.


2. Nunca responda e-mails suspeitos com suas informações pessoais ou financeiras, nem digite sua senha depois de abrir um link que você não confia.


3. Na barra de endereços, procure por "https" e um cadeado dourado. Essa é uma das formas para verificar se o site é seguro ou não.


4. Se uma ou mais pessoas usam o mesmo computador que o seu, feche o navegador antes de desligá-lo.


5. Use duas etapas de verificação de contas em serviços que oferecem essa possibilidade. Adicione, se possível, uma verificação extra de segurança.

A campanha, chamada de "Good to Know" ("Bom Saber", em português), pode ser acompanhada clicando aqui.   

0 Ergonomia: como se posicionar corretamente


Muitas pessoas acham que se posicionam de forma correta em frente ao computador enquanto, na verdade, estão se acomodando de maneira prejudicial à saúde do próprio corpo. Este artigo tem por finalidade dar algumas dicas sobre como se posicionar enquanto se usa um computador, de maneira a evitar lesões e outros tipos de problemas relacionados a essa questão.

 

 

Principais problemas

A coluna vertebral e o coração são as partes do corpo que mais exercem esforço quando você fica sentado muito tempo em frente ao computador, seja trabalhando ou se divertindo.
Manter-se sentado pode parecer confortável, mas essa posição faz com que os discos intervertebrais sejam desgastados, devido ao peso do corpo e à má postura. Tal desgaste inicia, em poucos anos, um processo degenerativo silencioso e irreversível, ou seja, se você sente dores é porque sua situação está crítica. Procure logo auxílio médico.
Outro problema em ficar horas sentado frente ao computador é o fato de sobrecarregar o coração: os batimentos cardíacos ficam mais fortes para garantir a irrigação da região inferior do corpo. Isso ocorre porque o posicionamento errado das pernas dificulta a circulação sanguínea da região. Visando contornar isso, o coração passa a bater mais forte para tentar vencer a dificuldade imposta pela posição errada.


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CADEIRA

A cadeira é onde a atenção deve começar. Você deve buscar a posição mais neutra possível, procurando aliviar a pressão nos discos intervertebrais. A principal curvatura é a lombar (entre a metade das costas e a cintura), onde há a maior incidência de problemas.
Algumas cadeiras contam com um apoio lombar, o qual deve ser utilizado para firmar a coluna. Mantenha a região lombar sempre apoiada no encosto da cadeira ou em um suporte para as costas. Geralmente, esse apoio tem três regulagens de altura, portanto ele se adapta a qualquer pessoa sem maiores problemas.


 
Caso sua cadeira não tenha o apoio, é possível improvisar. Um cobertor enrolado, por exemplo, pode ser posicionado na altura da região lombar.


Seu pescoço e cabeça devem estar sempre eretos, seus ombros relaxados e sua linha de visão deve estar alinhada com topo/centro da tela do monitor a uma distância de 45 cm a 65 cm (mais ou menos um braço).


Distância correta para o monitor.
O ideal é que o monitor esteja na mesma altura dos olhos, pois assim a cabeça não é forçada a se curvar para ter a melhor visão. Caso precise ler um texto fora do computador (em uma folha de papel, etc.), procure deixá-lo em uma posição na qual sua cabeça seja inclinada (ou movida para os lados) o mínimo possível. De preferência arranje um suporte para folhas que se fixa ao lado do monitor.


OS BRAÇOS


Os cotovelos devem ser mantidos sempre junto ao corpo, ou seja, nem projetados para frente (braços esticados) e nem em posição de voo (cotovelos erguidos). Alinhe seus antebraços em um ângulo entre 100 e 110 graus com o teclado. Pense assim: se o seu cotovelo fosse o centro de um relógio, esses graus equivaleriam com o horário 12h20. Já os pulsos devem permanecer sempre retos (relaxados) e alinhados com o resto do braço.
Inflamações nos ombros, cotovelos e punhos são consequências de mau posicionamento diante do computador. Por isso, há que se prestar atenção também em como você movimenta a mão ao controlar o mouse, por exemplo. É melhor utilizar as articulações maiores, de ombro e cotovelo, do que movimentar somente o punho.



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É importante utilizar os apoios de mouse e teclado, pois eles mantêm o punho estável, sem apontar para baixo ou para cima.


PERNAS


Quando as pernas estão muito dobradas, o fluxo sanguíneo é comprometido e dificulta a irrigação, fazendo com que o coração seja forçado a bater mais rapidamente. Logo, o ideal é manter a perna levemente esticada, e é melhor ainda utilizar um apoio de pernas para melhorar a circulação. Evitar ficar com a perna dobrada ou sentar sobre ela também ajuda a manter a circulação adequada.


Detalhe do apoio de pernas.

 

Objetos utilizados

 

Basicamente todos os objetos utilizados com frequência devem ser mantidos ao alcance das mãos (sem esticar os braços) e no mesmo plano, ou seja, na mesma altura. Se você costuma escrever enquanto está diante do computador, garanta que haja espaço o suficiente para afastar o teclado (para evitar assim o posicionamento errado dos pulsos).
Se possível, trabalhe em mesas com bordas arredondadas, caso contrário, providencie um suporte almofadado para evitar que a quina da mesa interrompa a circulação sanguínea dos braços.

Caso você precise se virar com frequência (para atender ao telefone, etc.), não gire o tronco de forma brusca, pois assim evita riscos de uma torção. Já no caso de você usar uma mesa que tenha gavetas, evite colocar quaisquer objetos, principalmente os pesados, nas que ficam muito próximas ao chão.


Dicas

 

Há certas atitudes que podem ajudar a evitar lesões, cansaço e mesmo doenças ósseo-musculares:

  • Evite ficar muito tempo na mesma atividade. A cada duas ou três horas, dê uma volta ou mude o que está fazendo. É importante fazer exercícios simples com frequência para minimizar as chances de dores no punho e na coluna cervical. É recomendado parar de hora em hora, durante cinco minutos, para fazer alongamentos.
  • Use uma bolinha na mão e pressione-a com os dedos por aproximadamente dois segundos, repetindo 20 vezes. Isso ajuda a fortalecer a musculatura da região e minimizar a ocorrência de dores.
Exercício simples com uma bolinha de borracha.
  • Para se alongar, comece esticando o braço e puxe a ponta dos dedos para cima durante 10 a 15 segundos, repetindo de três a quatro vezes. Também é possível puxar a ponta dos dedos para baixo, também segurando durante 10 a 15 segundos. Esse exercício fortalece a musculatura do antebraço.
Exercício de alongamento.
  • Para a coluna, encoste o queixo no osso da clavícula e faça uma leve pressão na nuca durante 10 a 15 segundos. Troque o lado e repita o exercício. Não é necessário fazer força, apenas o suficiente para sentir o relaxamento.
Alongamento do pescoço.
  • Substitua, na medida do possível, a quantidade de movimentos repetitivos, como cliques, por atalhos no teclado. Já enquanto você digita, mantenha os dedos relaxados e não bata com força nas teclas. Por fim, não segure canetas e afins enquanto usa o mouse e descanse os olhos de vez em quando (olhando para direções diferentes daquela onde está o monitor).
.....
Esperamos que você aproveite essas dicas e que elas possam ajudá-lo a economizar muitas visitas ao médico!

Fonte: Baixaki

0 Ubuntu 11.10 disponível para download

Seis meses depois do início de seu desenvolvimento, o Ubuntu 11.10, enfim, está agora disponível para download. Com interface remodelada, diversas novas e melhoradas características, além de aplicativos recém-lançados, esta versão do sistema operacional marca uma evolução grande em relação a seu antecessor.


Interface do Ubuntu 11.10. (Foto: Divulgação) 
Interface do Ubuntu 11.10. (Foto: Divulgação)

Não é nenhuma revolução, mas sim um amadurecimento do software. A interface Unity, por exemplo, tornou-se uma ferramenta mais intuitiva para o usuário. Todo o programa original foi repensado para se tornar mais agradável. Segundo Jane Silber, da Canonical, é justamente o conceito que mistura estilo e praticidade que torna o Ubuntu um fenômeno mundial.

"Estamos em uma comunidade virtual onde não somente administradores e desenvolvedores, mas também usuários caseiros querem cada vez mais formas simples e seguras de usar um PC", explicou Silber em entrevista ao site CNET.
O Ubuntu 11.10 tem diversos e bonitos temas para decorar seu computador, uma tela de login chamada LightDM, com mais atenção ao trabalho visual e que dá uma cara bem mais moderna ao sistema operacional, além de muitas possibilidades de personalizar seus papéis de parede.
 



Aplicativos pré-instalados

Os aplicativos pré-instalados também são destaque. O Mozilla Firefox 7 é um deles, e possibilita um mundo de add-ons e extensões a serem baixados. O Thunderbird, também da Mozilla, substitui o cliente de e-mail tradicional, enquanto o LibreOffice é o editor de arquivos, compatível com os formatos do Microsoft Office.

A organização de fotos fica por conta do Shotwell Photo Manager, enquanto músicas e vídeos podem ser rodados no Banshee e no Totem. Além disso, o Deja Dup é uma ótima ferramenta para backup. O Ubuntu Software Center, para quem quiser fazer mais downloads de apps, também está remodelado e com muitas opções.

Os únicos pontos negativos apontados por alguns especialistas são que toda esta preocupação em tornar o sistema mais agradável visualmente acabou tornando-o também mais pesado. O tempo de inicialização das máquinas aumentou e a bateria do notebook costuma acabar mais rápido. 




0 Hackers voltam a atacar a PlayStation Network




Parece que a luta entre a Sony e os hackers não vai acabar tão cedo. Foram revelados dados mostrando que cerca de 93 mil contas hospedadas nos servidores da Sony (60 mil na PlayStation Network e 33 mil na Sony Entertainment Network) foram afetadas pelos novos ataques. Isso obrigou a Sony a bloquear as contas com sinais de invasão.

A empresa japonesa afirma que, apesar das invasões, nenhum dado sigiloso (como números de cartão de crédito e outros dados pessoais) foi roubado. Todos os usuários atingidos serão informados via email para que possam reestruturar a segurança de suas contas e, depois disso, voltar a acessar as redes da Sony sem problemas.

Aparentemente não há grandes prejuízos para os usuários ou para a Sony desta vez. Mas uma dúvida permanece na cabeça de todos aqueles que utilizam as redes PlayStation Network e Sony Entertainment Network: até quando os hackers vão continuar conseguindo acesso aos dados hospedados nos servidores da Sony?

0 Sorteio #Participe

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0 Comercial do Google+


Bem bacaninha este comercial do Google+. Aliás, das redes sociais, é a mais limpa e de fácil configuração.

0 Windows, Mac OS e Linux numa máquina só ao mesmo tempo

Que tal um screen de tela de um Ubuntu rodando o Windows e Mac virtualizados?
Mac/Windows dentro do Ubuntu
Liberdade é isso ou é transtorno obsessivo compulsivo? hehe

0 Veja os 10 comerciais mais famosos da Apple

Além de inovar na tecnologia, a Apple inovou nos comerciais de TV para vender seus produtos. A simplicidade e o design dos produtos da empresa – além de leves alfinetadas nos concorrentes – são traços marcantes das peças publicitárias.
Alguns comerciais chegaram a se tornar históricas como o "1984", feito por Ridley Scott para o lançamento do Macintosh, inspirado no livro de mesmo nome de George Orwell, a comédia dos personagens Mac e PC, interpretados por Justin Long e John Hodgman, e as sombras que dançam ao som de músicas no iPod.
Conheça 10 comerciais mais famosos da Apple:

'1984', o anúncio mais famoso da Apple (Foto: Reprodução) 
'1984', o anúncio mais famoso da Apple – '1984'

Dirigido por Ridley Scott ("Blade Runner", "Gladiador"), o comercial foi ao ar no dia 22 de janeiro de 1984 durante o Super Bowl, a final de futebol americano, uma das maiores audiências da televisão norte-americana. A peça, inspirada no livro "1984" de George Orwell, apresenta uma teletela, nome usado no livro para uma tela onde o Grande Irmão "olhava o povo", e pessoas hipnotizadas pelo discurso. Uma rebelde lança um grande machado no monitor e a mensagem que entrou para a história aparece: "no dia 24 de janeiro, a Apple lançará o Macintosh e você verá porque 1984 não se parecerá com '1984'". (Assista ao vídeo)

Albert Einstein, um 'Crazy One' (Foto: Reprodução) 
Albert Einstein, um 'Crazy One'

2 – 'Crazy Ones' (Os Malucos) 
O comercial apresenta imagens de personalidades marcantes como Albert Einstein, Bob Dylan (de quem Jobs era fã), Ghandi, John Lennon, Mohamed Ali, entre outros. "Aos loucos, rebeldes, que viram o mundo de forma diferente", diz a narração. Curiosamente, Jobs narrou uma versão do vídeo que nunca foi ao ar. O ator Richard Dreyfus ("Contatos Imediatos de Terceiro Grau", Mr. Holland - Adorável Professor") deu sua voz ao comercial que ficou conhecido como "Crazy Ones". (Assista ao vídeo com narração de Jobs ou o comercial que foi ao ar)

Gisele é filme de um Mac; o feioso é um filme de PC (Foto: Reprodução) 
Gisele é filme de um Mac; o feioso é um filme de PC


3 – Olá, eu sou um Mac
 
Com diversas versões que foram ao ar ao longo dos anos, o comercial trazia os atores Justin Long e John Hodgman, o Mac e o PC, respectivamente, que parodiavam a complicação de usar o PC em comparação com o Mac, sempre descolado. Assim, a propaganda falava que os Macs não tinham vírus, que saiam da caixa prontos para usar e que eram compatíveis com diversos periféricos. Até a modelo Gisele Bündchen participou de um comercial, representando "um vídeo" feito em um Mac. (Assista ao vídeo com Gisele Bündchen; do PC 'lotado de arquivos e mais lento' e do 'PC com vírus')

Manual do Windows ajuda a configurar PC (Foto: Reprodução) 
Manual do Windows ajuda a configurar PC


4 –Mac Vs. Windows

Em mais um comercial para alfinetar o sistema operacional da Microsoft, dois homens passam "três dias" tentando fazer uma impressora funcionar. Eles tentam de tudo, digitam códigos, consultam o manual e não conseguem imprimir uma única página. Uma mulher pergunta no que eles estão enrolados há três dias. "Estamos configurando tudo para sermos mais produtivos", dizem. "Se ficarem mais dias aí vamos ter que declarar falência", fala a mulher. (Assista ao vídeo)

iMac se conecta facilmente na web em comercial (Foto: Reprodução) 
iMac se conecta facilmente na web em comercial

5 – 'Three Steps'
 
Para tentar mostrar a facilidade de utilizar um computador Mac, a Apple apresentou um comercial do iMac com "três passos" para se conectar na internet. O primeiro era conectar o computador na tomada; o segundo era conectar o cabo de rede (ou da linha de telefone) no plug da parede; e o terceiro não existia, bastava ligar o computador e navegar. No final, a imagem do iMac com poucos cabos fazia um contraponto com os PCs da época, repleto de fios. (Assista ao vídeo)

'Sombras' dançam com o iPod (Foto: Reprodução) 
'Sombras' dançam com o iPod


6 – Sombras do iPod

Para o iPod, a Apple usou dançarinos que apareciam como sombras e o aparelho e os fios do fone de ouvido em destaque na cor branca em diversos comerciais. Com músicas de artistas famosos como Daft Punk, Wolfmother, U2 e Coldplay, ele divulgava a ideia de mobilidade do tocador de músicas e a capacidade de poder escutar as músicas de seus artistas favoritos em qualquer lugar. (Assista do vídeo com Daft Punk, com U2 e com Coldplay).

HAL 9000 faz comercial da Apple (Foto: Reprodução) 
HAL 9000 faz comercial da Apple
7 – HAL e o bug do milênio

O computador do filme "2001 - Uma Odisseia no Espaço", HAL 9000, fez uma ponta em um comercial da Apple em que a empresa brinca com o "bug do milênio", que iria fazer os computadores pararem de funcionar no ano 2000. A falha consistia no computador em reconhecer os anos pelos dois últimos dígitos e, ao virar o ano 2000, ele poderia pensar que era 1900 e poderia apresentar falha. HAL brinca, dizendo que apenas os Macs estavam preparados contra o problema. Na virada do milênio, o bug não parou o mundo. (Assista ao vídeo)

Propaganda foca nos estudantes (Foto: Reprodução) 
Propaganda foca nos estudante


8 – Ellen Feiss

A Apple quis que estudantes que usavam PCs migrassem para os Macs e utilizou Ellen Feiss, uma estudante de 14 anos que reclamava do PC do pai que dava problemas. "Eu estava digitando um texto enorme quando, 'pi, pi, pi, pi, pi', perdi tudo. Tive que escrever tudo de novo e rápido, e não ficou tão bom quanto antes".
Em 2002, quando o comercial foi veiculado, especulou-se que a garota estava sob influência de drogas por conta do modo no qual ela fala e dos
olhos avermelhados. (Assista ao vídeo)

Pai não consegue mostrar CD-Rom para o filho no PC (Foto: Reprodução) 
Pai não consegue mostrar CD-Rom para o filho
no PC
9 –Dinossauros
 
O pai convida o filho para ver dinossauros no PC e coloca um CD-Rom no computador. Em seguida ele tenta configurar o drive, acessa o DOS enquanto a criança fica perguntando se já pode ver os bichos. No final, o menino está colocando o casaco e o pai pergunta, "onde você vai?". A criança diz que vai no vizinho porque ele têm um Mac. (Assista ao vídeo)

Caracol da Intel (Foto: Reprodução) 
Caracol carrega Pentium II



10 – Lesma da Intel

Antes da parceria de Apple e Intel, que fornece os processadores atuais dos Macs, a companhia de Steve Jobs quis mostrar que o processador Power Mac G3 era duas vezes mais rápido que o Pentium II. Para isso, usou um caracol que carrega o processador, aludindo à velocidade do molusco. (Assista ao vídeo)

Fonte: G1

0 Conheça Toda a Trajetória de STEVE JOBS


 
(Fonte da imagem: Flickr de tsevis)

A última terça-feira (24 de agosto) vai ficar marcada para sempre na história dos fãs da Apple. Após 15 anos à frente da companhia, Steve Jobs anunciou que era a hora de deixar os holofotes e ceder o cargo de presidente-executivo a Tim Cook, até então executivo-chefe de operações da empresa.

Mesmo continuando no cargo de chefe do conselho da empresa, a mudança de cargo de Jobs significa o fim de uma era no mundo da tecnologia. Afinal, a imagem de inovação transmitida pela companhia da Maçã tem muito a ver com a figura do executivo, responsável por demonstrar novos produtos de maneira surpreendente e decidir quais as tendências seguidas pelo setor de tecnologia nos últimos anos.

Neste artigo, reunimos os principais detalhes sobre a trajetória de Steve Jobs, seja à frente da 
Apple ou em outras empreitadas de sua carreira profissional. Também mostramos algumas das reações ao anúncio de sua saída, e falamos um pouco do impacto que seu nome teve no mundo dos negócios e o porquê dele ter se tornado uma figura considerada até mesmo mítica por alguns.


Visão empreendedora


Steven Paul Jobs nasceu em 24 de fevereiro de 1955 em São Francisco, na Califórnia. Deixado para adoção pela sua mãe biológica, ele foi criado por Paul e Clara Jobs na cidade de Mountain View, e estudou na Cupertino Junior High School e na Homestead High School.


Durante os tempos de colegial, Jobs passou a frequentar palestras oferecidas pela Hewlett-Packard, não demorando muito tempo para que passasse a figurar entre seus funcionários. Em 1972, após cursar somente um semestre da Universidade de Reed e desistir da carreira universitária, ele continuou a frequentar algumas das matérias oferecidas pelo local, como o curso de caligrafia – algo que se refletiu anos mais tarde nas fontes utilizadas pelos computadores Mac.


Após trabalhar algum tempo para a Atari, em 1974 Jobs viajou para a Índia junto a seu amigo Daniel Kottke em busca de iluminação espiritual. Voltou de lá um budista convertido, algo que influenciou muito da filosofia que empregaria na Apple, fundada em 1976 em parceira com Steve Wozniak, Ronald Wayne e “Mike” Markkula Jr.



Primeiros sucessos


O primeiro computador com a marca Apple surgiu após um acordo feito entre Jobs e o dono da loja The Byte Shop, Paul Terrel. Pelos termos do acordo, ele e sua equipe tinham que construir 50 máquinas funcionais em um período máximo de 30 dias, a um preço de US$ 500 por unidade.

Para conseguir o valor necessário para o projeto, a equipe fez um pedido à fabricante de componentes Cramer Eletronics, oferecendo como única garantia de pagamento o recibo do pedido feito por Terrel. Após trabalhar dia e noite, o pequeno time de desenvolvedores conseguiu entregar as unidades pedidas do Apple I, encontrando no processo um meio de financiar a companhia sem ter que ceder nenhuma ação a investidores externos.



Apple II


 
(Fonte da imagem: Azcentral.com)

O primeiro grande sucesso da récem-fundada Apple foi o desenvolvimento do Apple II, apresentado pela primeira vez em 1977. A máquina se destacava pela inclusão de um display com grande qualidade para a época, além de apresentar um teclado muito melhor do que os demais modelos disponibilizados pela concorrência. A ideia de Jobs que guiou o desenvolvimento do produto era a de que a máquina pudesse ser usada imediatamente após ser retirada da caixa.

Milhões de unidades do dispositivo foram vendidas, tornando o dispositivo praticamente um sinônimo da palavra computador durante a década de 1980. O modelo recebeu diversas melhorias em seu período de vida, incluindo telas e sistemas de som aprimorados e a incorporação de várias funções que até então precisassem de acessórios complementares para funcionar.



A despedida da empresa


Apesar do sucesso do Apple II, os próximos anos foram de dificuldades para a Apple. Enquanto o modelo Apple III sofria com problemas de aquecimento, o Lisa, lançado em 1983, possuía um preço extremamente alto que acabou por afastar possíveis compradores.

A virada de rumo veio com o lançamento do Macintosh em 1984. O aparelho ficou marcado tanto por ser o primeiro a utilizar uma interface de comando baseada em gráficos quanto pelo icônico comercial de televisão com o nome 1984. A plataforma tornou a Apple extremamente conhecida, iniciando o processo de evangelização em torno dos produtos da empresa que permanece até hoje.


Apesar do grande sucesso do Macintosh, que se estabeleceu como a plataforma preferencial para as indústrias da música, propaganda e arte, a situação interna na companhia não era das melhores. Disputas com o CEO da Apple na época, John Sculley, fizeram com que Jobs fosse obrigado a abandonar em 1985 a companhia que ajudou a fundar.



Os anos na NeXT Computers


 
(Fonte da imagem: Wikimedia Commons)

Após ter deixado a Apple, Steve Jobs fundou a NeXT Computer, companhia pautada pelos mesmos ideiais de inovação que o levaram a criar sua empresa anterior. Os aparelhos criados pela NeXT se tornaram conhecidos pelas inovações que apresentavam e, principalmente, pelo alto preço cobrado por cada um deles.

A nova empresa tinha como foco os meios acadêmicos e científicos, capazes de arcar tanto com os custos das máquinas quanto de aproveitar as novidades das interfaces criadas por Jobs e sua equipe. Devido ao público reduzido, a NeXT passou por diversas dificuldades financeiras, inclusive enfrentando um período em que se dedicou exclusivamente ao desenvolvimento e venda de softwares.



Participação na Pixar


Em 1986, Jobs comprou o The Graphics Group, mais tarde renomeado para Pixar. Após um período de fracassos desenvolvendo hardwares gráficos, a empresa mudou seu foco para o desenvolvimento de animações. Em parceria com a Disney, foram desenvolvidos filmes de sucesso como Toy Story, WALL-E e Os Incríveis, rendendo à companhia grande destaque na área.

Após a venda da Pixar em 2006, Jobs se tornou o acionista majoritário da Disney, detendo o direito sobre 7% das ações da empresa. Atualmente, ele faz parte do quadro de diretores da companhia, tendo influência sobre as decisões que envolvem as animações feitas sob o nome do estúdio.



Volta triunfal para a Apple


Em 1996, a Apple anunciou a compra da NeXT Computers, o que levou Steve Jobs de volta à empresa que ajudou a fundar. Após assumir os cargos de consultor e de CEO interino, ele voltou ao papel de principal executivo da companhia, decidido a reformulá-la no que fosse preciso, corrigindo os desvios de rumo responsáveis pela Maçã perder espaço e sucesso.
Jobs cancelou uma série de projetos que considerava pouco promissores, gerando um período de medo entre os funcionários da empresa, que viam a possibilidade de perder seus empregos a qualquer momento. O resultado da mudança de rumo foi o iMac 3G, que revolucionou mais uma vez os computadores pessoais ao incorporar elementos do desktop ao monitor do aparelho.

 
(Fonte da imagem: Apple)

A partir desse momento, a Apple passou a construir a trajetória de sucesso que a levou a ser considerada atualmente como a empresa mais valiosa do mundo. Entre os produtos revolucionários apresentados por Jobs estão o iPod e iTunes, que em 2001 iniciaram uma mudança total no mundo da música digital.

Outros sinônimos de sucesso são o iPhone, cujo primeiro modelo foi apresentado em 2007, e o iPad, aparelho que, praticamente sozinho, foi responsável por tornar viável o mercado de tablets. Durante o passar dos anos, Jobs construiu uma imagem pessoal marcante e enigmática, gerando um imenso burburinho entre a imprensa especializada em tecnologia toda vez que sinalizava o lançamento de algum novo produto ou serviço.

 

Para comprovar o sucesso de Jobs em frente à diretoria da Apple, basta observar a valorização da empresa a partir de seu retorno ao cargo de CEO. Em 2000, cada ação da companhia valia aproximadamente US$ 12,88. Já em julho de 2011, o valor unitário pelos papéis da marca da Maçã era de US$ 403,41, uma valorização de 3100%.


Trajetória marcada pelos fracassos e sucessos


 
(Fonte da imagem: Unitechy)

Embora o nome de Steve Jobs esteja vinculado à inovação e  a produtos bem recebidos pelos consumidores e pela crítica especializada, nem todas as decisões do ex-CEO da Apple se mostraram bem-sucedidas.

Durante seu primeiro período à frente da empresa, foram lançados verdadeiros fracassos como o Apple III e o Lisa. Enquanto o primeiro sofria com o aquecimento excessivo devido à decisão de não incluir uma ventoinha de ventilação no produto, o segundo possuía um hardware extremamente avançado para a época, o que acabou se refletindo em um preço muito alto para o gosto dos consumidores.

Outro fracasso foi o lançamento do TAM (Twentieth Anniversary Macintosh), ocorrido em 1997. Desenvolvido para comemorar os 20 anos da empresa, o aparelho possuía uma tela de 12 polegadas e leitor de CD vertical. O preço alto (US$ 7500) fez com que o produto fosse considerado pouco atrativo, resultando em seu abandono um ano após seu lançamento.

O TAM (Fonte da imagem: Wikimedia Commons/W´rkncacnter)

O período de Jobs no comando da NeXT Computer também não pode ser considerado muito bem-sucedido. Apesar de ter virado sinônimo de inovação, a empresa passou por diversas dificuldades financeiras durante sua existência, resultando em sua venda para a Apple em 1996.



Ideias inovadoras


 
(Fonte da imagem: Wikimedia Commons/Rama)

Apesar de não ter sido sempre bem-sucedido, Jobs possui um currículo invejável de decisões positivas . Em seu histórico estão inovações como o Apple II, Mac e iMac, três máquinas responsáveis por verdadeiras evoluções no mundo dos computadores na época de seu lançamento.

O ex-CEO da Apple também tem lugar na história por ter sido o homem responsável por mudar as regras do jogo na indústria fonográfica. A partir da combinação iPod e iTunes, a música digital a preços acessível passou a ser uma realidade para milhões de pessoas, ajudando a reviver um mercado condenado à destruição devido à pirataria excessiva.

Outro exemplo de sucesso é o iPhone, aparelho que começou desacreditado, mas em pouco tempo se tornou praticamente um sinônimo da palavra smartphone. Já o iPad tem como principal mérito ser o principal responsável pela criação de um mercado viável de tablets, construindo a necessidade para esse tipo de aparelho entre os consumidores comuns.



A reação do mercado à saída


O afastamento de Jobs da diretoria da Apple, embora não totalmente inesperado, é o tipo de situação que provoca um grande efeito entre os analistas e fãs do mundo da tecnologia. Logo após o anúncio da renúncia, as ações da companhia sofreram uma queda de 5%.
Apesar de um homem como Steve Jobs ser insubstituível, o mercado reagiu bem ao anúncio de que Tim Cook será o próximo a assumir o posto de CEO da Apple. Exemplo disso foi a declaração de Mark Moskowitz, da J.P. Morgan, que afirma que Cook é um profissional bem-sucedido, e que seu conhecimento das estruturas de produção da companhia deve resultar em poucas mudanças em sua estratégia de mercado.

Tim Cook, novo CEO da Apple (Fonte da imagem: Business Insider)

Opinião semelhante foi demonstrada por Katy Huberty, da Morgan Stanley e Maynard Um, da UBS, que consideram o novo diretor uma boa opção para manter a trajetória de sucesso da empresa de Cupertino. Posicionamento semelhante ao de Gene Munster, da Piper Jaffray, que afirma que “o caráter de Steve Jobs, sua visão e sua ética de trabalho guiarão a Apple para sempre”.

Já Chris Whitmore, do Deutsche Bank, prevê riscos em um período de 3 a 5 anos, destacando que problemas podem surgir caso Jobs deixe a companhia em definitivo. Em geral, a expectativa é a de que as ações da Apple sofram quedas durante um período de tempo curto, se estabilizando conforme os investidores percebem que a transição para a era Tim Cook não deve representar nenhuma mudança de rumo radical nos planos da empresa.


Ícone cultural


Mais do que simplesmente ocupar o cargo de presidente de uma poderosa companhia, Steve Jobs se tornou um ícone cultural com a mesma força de nomes como Bill Gates. Mesmo quem não conhece nada de informática ou não se interessa pelo mundo da tecnologia como um todo é capaz de associar a imagem do ex-CEO aos produtos Apple.

 
(Fonte da imagem: Submarino)

Tamanha popularidade se reflete em uma grande quantidade de produtos que exploram os ensinamentos que podem ser tirados de sua trajetória de sucesso. Títulos como “A Cabeça de Steve Jobs”, “Inovação: A arte de Steve Jobs” e “O Fascinante Império de Steve Jobs” tentam desvendar os mistérios por trás da figura do executivo, usando sua história como exemplo para o leitor de aprimoramento pessoal.

Filmes como “Piratas da Informática”, produzido pela rede de televisão TNT, exploram fatos importantes do mundo da tecnologia, incluindo aparições do próprio Jobs e eventos importantes como o lançamento do Apple II. Já “Macheads” explora o fanatismo dos fãs pelos produtos com a marca da Maçã, enquanto “Bem-vindo ao Macintosh” faz um histórico da Apple desde sua fundação até os dias atuais.

A figura do executivo deve demorar a desaparecer do imaginário popular, ainda mais depois do anúncio de sua renúncia. Os fãs de seu trabalho devem ficar atentos: está programado para 2012 o lançamento do livro “iSteve: o livro de Jobs”. Escrita por Walter Isaacson, a obra se trata da primeira biografia autorizada pelo homem forte da Apple, incluindo entrevistas com o próprio, além de familiares, concorrentes e ex-colegas de trabalho.

Fonte:Baixaki
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