0 Mais um Linux Mint Debian lançado



Cansados da mesmice, os desenvolvedores do Linux Mint tem surpreendido a comunidade de software livre com excelentes distribuições. Esta variabilidade agrada gregos e troianos. Não pelo primor do código, mas por atender o usuário. Alias, qualquer usuário comum fica satisfeito com o Linux Mint 201204 RC, lançado ontem.
O candidato a versão final, baseado no Debian Testing, tem a disposição três interfaces gráficas. A MATE 1.2, Xfce e Cinnamon 1.4. O Cinnamon é um projeto derivado do Gnome Shell com visual parecido com o Gnome 2. Foi idealizado pelo criador do Mint, o Clement Lefebvre.
Resolvi instalar a terceira versão e a surpresa foi boa. Inicializa rápido, é bem enxuto e vem com bons aplicativos. É a típica distribuição que o usuário final precisará instalar poucos aplicativos. Só para citar alguns: VLC, Libre Office, XChat, Transmission, Firefox, Brasero, Mplayer, Banshee e Gimp.
Quem quiser baixar a versão de 64 bits(recomendada) ou a de 32 bits, eis o link oficial.

0 Hacker brasileiro registra 80 domínios falsos de bancos



Um criminoso brasileiro registrou 80 domínios maliciosos usando o nome de 6 grandes bancos nacionais.
Neste tipo de golpe, conhecido como “typosquatting”, o criminoso compra e registra um domínio de internet utilizando um nome parecido com o original, mas com algum erro de digitação, como, por exemplo, “bancidobrasil.com.br”.
O criminoso registrou 80 domínios, porém somente 15 deles, usando o nome de 3 bancos, foram encontrados ativos.
Segundo a Kaspersky, as páginas falsas ficaram no ar por somente 24 horas antes da empresa solicitar ao órgão Registro.br para remover os sites. No entanto, não há confirmação se o criminoso conseguiu finalizar algum golpe.
Apesar da engenhosidade do golpe, os domínios falsos não exibiam páginas com conexão segura (HTTPS) e nem o cadeado de segurança, comum em páginas de autenticação. Além disso, várias telas possuíam erros de ortografia.



Para evitar cair nesse tipo de golpe a empresa aconselha sempre verificar se o acesso é seguro (HTTPS) e se a barra de endereço exibe o cadeado de segurança; evitar salvar a página do banco nos favoritos, pois existem golpes que modificam essa marcação e redirecionam o usuário a um site falso; confira o nome do banco digitado e se atente se o mesmo utiliza o domínio “b.br”, que foi adotado pelos bancos no começo deste ano; não clicar em mensagens enviadas por e-mail; não utilizar o Google para pesquisar um site de banco; e mantenha sempre um software de segurança atualizado e ativo.

0 Acesso às Redes Sociais nas Empresas: PROIBIR ou LIBERAR?






Na recente história de uso de redes sociais, o Brasil desponta como campeã de usuários. Como exemplo, já somamos 37 milhões no Facebook, segundo divulgação da própria empresa. Dados do Ibope Nielsen Online, ao citar redes sociais, apontou que 77,8 milhões de brasileiros estavam conectados no 2º trimestre de 2011, mantendo cada um a média de sete horas e 14 minutos de conexão por mês. Obviamente que estes acessos são realizados de diferentes ambientes – em casa, no trabalho, na escola, na lan house –, e podem estar ligados a questões de estudo, trabalho ou mesmo de entretenimento.

Quando este acesso é realizado dentro das corporações, em período comercial, uma questão polêmica é levantada. As empresas devem liberar ou coibir o uso da Internet e das redes sociais aos funcionários? E quando a própria empresa faz parte das redes sociais, como proceder para que haja interação de seus funcionários com o conteúdo postado, sem perda de produtividade nas rotinas do trabalho?

O tema é tão complexo que a KPMG realizou uma pesquisa mundial sobre o comportamento das empresas nas redes sociais. O estudo denominado "How businesses are making the most of social media" demonstrou que participar de redes sociais tornou-se imperativo do negócio, visto que mais de 70% das organizações são ativas nestes canais, mas, ainda estão descobrindo os benefícios e riscos que esta participação pode trazer.

A maioria destas empresas usa as mídias sociais para melhorar relacionamento com clientes, para apontar inovação em seus produtos e serviços, assim como para  recrutamento. Considerando que o acesso irrestrito aos funcionários pode trazer queda do rendimento do trabalho diário e dispersão das atividades, entre outras questões como maior vulnerabilidade nos processos de segurança da informação, as empresas têm proibido funcionários até mesmo de navegar pela Internet, quanto mais o acesso às redes sociais.





Mas esta restrição pode não ser o remédio para evitar riscos. Isso porque os funcionários impedidos de usar as mídias sociais buscam o acesso de qualquer maneira, usando telefones móveis ou a própria tecnologia do trabalho, por métodos menos seguros. Se por um lado proibir o acesso à Web ou às redes sociais evita a dispersão da atenção dos funcionários, por outro lado esta atitude coloca estes funcionários a parte da realidade mundial, que está baseada na conexão das pessoas com os acontecimentos em tempo real e também tornando-as integradas aos processos de relacionamento em rede por meio de mídias eletrônicas.

A possibilidade de funcionários navegarem pela Internet e terem momentos de compartilhamento com amigos nas redes sociais também pode ser vista pelas corporações como uma forma de descontração, o que pode trazer benefícios ao processo de trabalho. São momentos que podem levar o colaborador a "turbinar" sua mente e ter "insights" interessantes para as rotinas de suas atividades.

Uma alternativa que o mercado oferece ao universo corporativo, neste contexto,  é a adoção de plataformas que permitem a personalização de seus sistemas, dando acesso à Web conforme a necessidade de cada funcionário e departamento. Ou, apenas considerando a necessidade do funcionário de se informar, buscar entretenimento ou maior relacionamento pessoal e profissional pelas redes sociais. Estes são softwares de gerenciamento de acesso à Internet e garantem às empresas o controle de acessos de forma flexível e eficaz.

Utilizar um software de gerenciamento para liberar o acesso, a partir de características específicas como tempo de uso, por exemplo, somada às políticas de uso que as empresas podem estipular e implantar, já são controles que auxiliam corporações a dar início e incentivo à cultura ideal do uso de mídias sociais por parte de seus funcionários, e assim também desenvolverão seu amadurecimento, o que não deixa de ser uma grande vantagem para aquelas empresas que buscam ascensão e resultados nas mídias sociais.



Acompanhar as tendências mundiais não significa perder o controle de seus processos nem tampouco deixar espaço para vulnerabilidades. O mercado de tecnologia está preparado para dar respaldo às empresas quando o assunto é "se atualizar". Basta, para tanto, analisar suas necessidades e adequá-las às melhores opções ofertadas. Só não é admissível perder competitividade por estar fora do contexto corporativo e social.


0 Apple é recordista em vulnerabilidades


A Apple superou a Microsoft e o Google no início deste ano, registrando o maior índice de falhas em um sistema operacional.
Segundo o estudo da Trend Micro, a Apple teve 91 vulnerabilidades durante os três primeiros meses de 2012, sendo o maior índice entre as principais empresas de tecnologia.
O ranking das 10 empresas com maior número de vulnerabilidades também é formado pela Oracle (78 falhas), Google (73), Microsoft (43), IBM (42), Cisco (36), Mozilla (30), MySQL (28) e Apache (24).
De acordo com o estudo, um dos principais tópicos que ajudaram para a inclusão da Apple no topo da lista foi a quantidade de correções para o navegador Safari somente em março deste ano, com um pacote que corrigia 83 falhas no browser.
Recentemente, usuários de computadores Mac também foram surpreendidos com o aparecimento de novos malware para o sistema, como a versão do trojan Flashback, que chegaram a infectar mais de 600 mil máquinas.

0 Meu Amigo é um Sheldon Cooper: Gênio e sem Noção



Todo mundo tem um amigo nerd, certo? Até aí, nada demais. O problema é que, no meu caso, o meu é quase um Sheldon Cooper. Até parece que o cara saiu de um episódio de The Big Bang Theory só para me atormentar.


Eles não são parecidos fisicamente. O Alberto não é tão magro ou tão alto quanto o Dr. Cooper. Porém, eles são muito semelhantes psicologicamente. O gênio aqui da rua tem até o mesmo alto índice de antissociabilidade do personagem da TV.


Quer um exemplo? Com as festas de fim de ano se aproximando, é comum a galera do colégio organizar um amigo-secreto e uma pequena festa para a troca de presentes. Tudo corria bem, até convidarem o Alberto para participar da brincadeira.


— Isso parece muito irracional.

— Como assim, Alberto?

— Oras, pense comigo. Você quer um presente. Eu quero um presente. Você compra um presente para mim e eu compro um para você. Aparentemente, nada demais. Mas se pararmos para analisar, essa é uma situação completamente irracional e muito pouco otimizada.

— Não entendi. O que você sugere?

— Jovem Padawan, você já foi mais esperto. A maneira de otimizar essa situação irracional e baseada em meras carências humanas seria cada um de nós comprar o seu próprio presente. Assim, economizaríamos tempo, dinheiro e não perderíamos a aula que vocês pretendem sacrificar em nome dessa tal “festa americana”.

— Mas e a confraternização? A amizade?

— Esse é o problema de dar muito valor ao seu lado emocional. Em nome de sentimentos irracionais, as pessoas acabam dificultando um processo que poderia ser demasiadamente simples.

— Meu deus! Será que você não pode simplesmente se divertir?

— Estou confuso. Essa é uma pergunta retórica ou você está mesmo curioso?

— Quer saber? Deixe pra lá!

 

A tragédia do calor

 




Eu já estou acostumado a conviver com o Alberto. Como conheço a “peça” há muitos anos, acabo evitando, automaticamente, algumas expressões ou palavras que são cientificamente equivocadas. Infelizmente, nem todo mundo já aprendeu esse recurso estratégico.

Dia desses, voltando da aula, nosso amigo Milton conseguiu, sem querer, ativar o pedantismo do Alberto com poucas palavras:


— Nossa, estou com muito calor!

— Isso é impossível.

— Como assim? Veja esse sol! Está muito calor!

— Fisicamente, sua declaração não quer dizer nada. Calor se refere à energia térmica transferida de um corpo para o outro. 

Logo, a expressão que você deveria utilizar é “estou muito quente”, pois essa sim diz respeito à sua temperatura. Alternativamente, você também poderia dizer que o ambiente em que você se encontra está com uma energia térmica muito alta e que a transferência dessa energia para você está deixando-o muito desconfortável.


Depois dessa, meu amigo permaneceu calado pelo resto do trajeto. Não porque ele se sentiu ofendido, mas porque não gostaria de ativar o senso nerd do Alberto novamente.

 

Aumenta o som, DJ!

 




Depois de uma longa discussão, convencemos Alberto a ir a uma festinha da galera do colégio. Na verdade, chantageamos o sujeito: sequestramos os cabos de força do PS3 e do computador dele e dissemos que ele poderia buscá-los na festa. Obviamente, ele foi o primeiro a chegar.


Mas não seria tão fácil. Ele só veria aqueles cabos novamente ao fim da festa, quando todo mundo estivesse indo embora. Nesse meio tempo, tentamos fazê-lo dançar e até dar em cima de alguma garota. Mas nada feito.


De repente, vejo um conhecido gritar, muito animado: “aumenta o som, DJ!” Olhei para o Alberto quase que imediatamente. Ele estava nervoso e ameaçou se levantar por duas ou três vezes, até que não se conteve e foi falar com o menino que gritou para o “disc jockey”.


— Apesar de nunca ter visto você antes, preciso dizer que o seu pedido não faz sentido. O DJ não pode “aumentar o som”, como também não pode baixá-lo. É possível, no máximo, enfraquecê-lo ou fortalecê-lo. Quando você aumenta o volume, você deixa o som mais forte. É por isso, por exemplo, que a bateria do MP3 player acaba mais rápido quando o volume está no máximo.


Ainda me lembro da resposta do rapaz, gritada em meio ao funk ensurdecedor:


— Cara, eu não sei o que é que você está falando e nem escutei direito. Mas a festa está muito maneira! Uhuul!

 

Pesar é massa

 




Ir à farmácia com o Alberto também é complicado. Certa vez, estávamos na fila para pagar o remédio da minha mãe quando, de repente, duas senhoras resolvem usar a balança do local.


— E então, Olívia? Qual é o seu peso?

— Estou com 70 kg, menina!


Repentinamente, Alberto voltou sua atenção para a conversa das mulheres e começou a agitar os braços, feito um maluco, quase gritando com uma voz desesperadora:


— Não! Não! O peso não é medido em quilogramas!

—Desculpa, senhor?

— Oh, sinto-me lisonjeado pelo seu pedido de desculpas, mas mesmo assim é preciso explicar para vocês, leigas, que uma balança não mede o peso, mas sim a massa. Caso contrário, o valor exibido para a senhora seria 686,4655 Newtons, ou seja, sua massa de 70 kg multiplicada pela aceleração da gravidade, que é, aproximadamente, 9,80665 m/s².


As duas saíram rapidinho da farmácia, meio desorientadas, eu diria. E eu tive que aguentar o olhar perplexo de todos que estavam na fila.


E assim continua minha vida. Seja na rua onde moro ou na escola, o Alberto está sempre por perto para testar minha paciência. Mas no fundo ele é um cara bacana. Confesso que aprendo muita coisa sendo seu amigo. Só espero não estar como ele daqui a alguns anos.

 Fonte: tecmundo
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